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Esperanças e desafios ...

 

“Enquanto eu luto,

sou movido pela esperança;

e se eu lutar com esperança,

posso esperar”.

Paulo Freire

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A Justiça Restaurativa iniciou no mundo por meio de atores do judiciário descontentes com os padrões e resultados sociais das práticas punitivas principalmente no âmbito juvenil. Os pioneiros foram buscar nos hábitos dos povos originários do Canadá, Estados Unidos, Nova Zelandia, Austrália, África e mais recentemente América Latina, formas inclusivas, reflexivas e educativas para lidar com questões difíceis e conflituosas através do diálogo respeitoso, compassivo e colaborativo.

 

Com o tempo, essas maneiras de lidar com os conflitos foram levadas aos ambientes de convivência contínua como escolas e demais ambientes de interação de pessoas, sempre com objetivo de promover boas práticas de convivência e estimular o bem viver.


Destaca a instrutora de práticas restaurativas, educadora e PHD em Psicologia Educacional Katherine Evans que “a base fundamental da Justiça Restaurativa é o relacionamento”. Nesse sentido, a potência da Justiça Restaurativa na Educação está na possibilidade de promover interações respeitosas e colaborativas na construção de aprendizagens mais significativas, pois a Justiça Restaurativa fomenta a “crença que todos os seres humanos têm valor e papel na sociedade”!  

 

Assim, a Justiça Restaurativa na Educação pode contribuir para o desenvolvimento da convivência promovendo práticas de diálogo respeitoso, de responsabilização nas interações e na construção de formas de lidar com desafios e divergências através da não violência numa lógica compassiva de legitimar os direitos humanos para todos.

 

Diante desse contexto de “esperanças e desafios”, convidamos você para participar da Jornada de Justiça Restaurativa de Sorocaba 2023.

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